Seu primeiro tópico

Aproveitem esse espaço para discutir e partilhar sobre os livros e textos lidos: comentem sobre o enredo; o que acharam da história; o que lhes chamou a atenção; quem são os personagens; se já leram alguma história semelhante; se o texto possui alguma mensagem e/ou crítica social. Além disso, interajam com os comentários dos colegas sobre as leituras que eles fizeram, seja tirando alguma dúvida ou tecendo as observações que julgarem necessárias.
Ingressem na caça a esse verdadeiro tesouro!

Eu achei muito interessante o conto "Um apólogo" de Machado de Assis, porque é uma pequena história de vaidade e ciúme que leva uma agulha e a linha a uma polêmica acalorada onde cada uma procura mostrar sua superioridade em relação à outra, na função que estão exercendo em fazer um vestido de baile para uma bela dama da nobreza.Participam, na história, como figurantes, um alfinete e a costureira, e essa história traz ao leitor que em toda parte há sentimentos de superioridade e de inferioridade, como nos apresenta o conto.

Excelente percepção a respeito do conto, Lyncon. Parabéns!
No seu comentário, você falou sobre uma polêmica entre a superioridade da agulha e da linha. Como isso termina no conto lido? Alguém vence essa discussão?

No final quem acaba indo ao baile no vestido da bela dama é a linha , mas a agulha é a figura para o tema daqueles que sabem que seu trabalho , além de árduo , é a base para o trabalho de outra pessoa.E mesmo que seu trabalho não tenha reconhecimento ela luta para isso. Tanto que no final da história o autor fala que a contou para um professor de melancolia e ele lhe disse abanando a cabeça: -também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

Desfecho interessante e que pode ser aplicado a muitas situações da nossa vida!

Já li essa história e já assisti a própria na TV, gosto dela porque passa a mensagem da ganância!

Enviado pelo Topic'it

O conto que li falava sobre uma antropóloga casada com um professor. Mas depois do casamento eles decidem morar no mato. Porém, o marido começa a virar um homem primitivo, tendo que viver na pura selvageria. A mulher, por sua vez, insatisfeita contou a verdade de tudo o que estava passando para sua mãe, quando no final ele vira canibal.
O final me deixou com a dúvida se ela morreu ou se consegue sair antes que o marido a tenha matado. Gostei muito do conto e achei bastante interessante!

No conto Sim, eu posso as personagens Clara, a mãe e o pai são negras; já Rafa,
namorado de Clara, é branco. O narrador de terceira pessoa dá a voz aos personagens no
discurso direto na tentativa de ficar presente na temática do mito da democracia racial.
A fábula gira em torno da descoberta da protagonista de que a democracia racial
é uma falácia.
O conto tem início com o diálogo entre mãe e filha a respeito do relacionamento de
Clara, moça negra, com Rafa, moço branco.
Por uma parte gostei do conto, por outra não, por conter um pouco de descriminação.

O Jacaré Velho de Rosário Ngunza, o conto fala sobre um ancião que nunca estudou e nunca saiu de sua aldeia. Mas que conhecia todos os segredos da natureza, sabia quando iria chover e sabia os nomes das doenças que ameaçavam seu povo.
Ele era o grande psicólogo, médico e agricultor da aldeia e era amado pelo seu povo. Até que um dia ele veio a adoecer, e de um dia para a noite ele se recuperou e foi se banhar no rio de onde nunca mais ele saiu. O povo sofreu, o tempo passou e as crianças cresceram,a guerra veio das cidades com os homens armados atacando a aldeia em busca das terras, em uma guerra que o povo não conhecia. Afinal eles nunca tinham saído da aldeia.
Eles queriam fazer os filhos da aldeia de escravos, o povo correu para a beira do rio os soldados da aldeia morriam;contra as armas de fogo dos soldados, foi tanto sangue que o rio começava a escurecer com o sangue, daí que surge um jacaré preto que saiu do fundo do rio, as armas não faziam efeito contra ele seus dentes mastigavam os homens de armas nas mãos.
O povo admirava aquele jacaré que veio das profundezas salvar a aldeia, foi quando o jacaré voltava para o rio e o povo veio a perceber que aquele jacaré era o ancião que veio das profundezas do rio para os salvar. Enfim o conto tenta passar uma mensagem que era muito comum naquela época que os homens com a ganância do poder queria tomar a todo custo as terras dos aldeãos para si, e escravizar os negros por causa de sua classe e sua cor.

O conto que li se chama "O cachorro de Goya em Beirute", fala um pouco da rotina das pessoas com os alarmes, já que viviam em um período de guerra. Cada parágrafo era uma contagem regressiva para uma grande explosão, mas ninguém esperava, pois não tinham escutado nenhum alarme.  No final, um cachorro percebe o que aconteceria e consegue tirar várias crianças do local segundos antes da explosão.

Também gostei muito desse conto que Lyncon explicou sobre a linha e a agulha, porque mostra que no mundo tem situações em que acontecem discórdias, e uns querem ser melhores que os outros.
Por Luan Dauan

Eu li o livro O cachorro de Goya em Beirute, eu achei interessante como o autor conta a história pelos olhos do cachorro, o mais interessante foi como ele salvou as crianças de morreram na explosão, com apenas um simples jogo.

Li uma crônica de Fernando Sabino, que se chama "Na Escuridão Miserável". A crônica trata-se de um acontecimento não muito comum nos dias atuais, mas que está presente em nossa frente... Conta a história de uma garota de apenas dez anos de idade, que esperava o coletivo às sete horas da noite, no Jardim Botânico. Até que para um homem de carro perguntando o que a jovem garota fazia ali, o rapaz supreendeu-se ao saber que a menina havia acabado de sair do trabalho, entrava às sete da manhã, saía às oito da noite. O motorista também indagava-se sobre a vida da menina. Após conversarem, eles chegaram a um assunto absurdo, no qual se referia à quantidade salarial que a jovem garota recebia, míseros mil cruzeiros para muito trabalho. A jovem não tinha muita escolha, ou era aquilo ou passar fome e não poder ajudar a sua família.
Gostei dessa crônica pois ela se trata da realidade presente em diversos lugares, coisas absurdas como por exemplo a exploração infantil.
Caso alguém queira ler a crônica, ela está presente no site a seguir.

http://contobrasileiro.com.br/na-escuridao-miseravel-cronica-de-fernando-sabino/

Um conto emocionante, acredito que todos que tiveram a oportunidade de ler ou já leram se emocionaram. Ele mostra a realidade, pois é muito comum crianças trabalhando tão novas para ajudar seus pais, o triste é que ela ganhava pouco e não ganhava um mísero prato de comida, quando ganhava,era descontando em seu salário.

Enviado pelo Topic'it

O homem bom, o falso e os macacos.
O conto falar sobre dois homens que viajavam por muito países, eles chegaram no país dos macacos, chegando lá o macaco mandou chamar eles para saber o que falavam dele em outros países. O homem falso já chegou enchendo o rei de elogios, que ele era sábio e poderoso. Com isso ele ganhou uma recompensa. Já o homem bom falou que ele era apenas um macaco para os outros países. Com isso o homem bom morreu por falar a verdade.

Li a crônica "Na escuridão miserável" de Fernando sabino. É um conto muito interessante e ao mesmo tempo muito triste. Pois ainda existe casos de crianças que sofrem abusos trabalhistas, ou seja ainda são exploradas trabalhado muito e ganhando pouco.

Li o conto "Um apólogo" e eu achei interessante o autor expressar como é o mundo, que as funções são diversas, e sempre existirá um alguém que inferiorizará a função do próximo, evidenciando vantagens irreais em sua função, pois todas são relevantes, mesmo tendo utilidades distintas.
Por Bruno Ferreira

O conto da autora Índigo fala sobre duas irmãs, sendo que a irmã caçula tem medo do bicho-papão, já a mais velha não acredita nisso. A irmã mais nova toda noite estava indo dormir na cama da mais velha, então esta começou a desconfiar que algo não estava certo, e descobriu que era um monstro que vivia dentro do armário. Ela foi mostrar à irmã caçula que isso não existia, mas quando abriu as portas do armário viu que havia um monstro lá. No final quem estava certa era a irmã caçula.

O conto do autor Índigo apresenta duas irmãs, a mais velha diz que não tinha problema com o bicho-papão, mas a mais nova toda noite ia dormir na cama da outra. Então, ela começou a desconfiar que poderia haver um bicho-papão dentro do armário e foi lá ver se era verdade. Quando abriu as portas havia uma criatura mais horrenda que ela tinha visto e depois a mais nova disse "eu avisei".
Por: Vanessa Lourenço

A necessidade de encarar o Bicho-papão
Neste conto uma irmã mais velha fala que nunca teve medo do Bicho-papão, mas sua irmã caçula passou meses estranha e a mais velha tentou descobrir o que estava acontecendo.
A irmã caçula todos os dias estava indo no quarto da mais velha porque falava que estava com medo de pesadelo, pernilongo ou lagartixa. Um dia a mais velha desconfiou que ela tinha medo do Bicho-papão, foi ao quarto e chegando la se surpreendeu com o que viu no armário da sua irmã caçula, viu que existia na verdade o Bicho-papão.

O conto é de muita reflexão, pois começa com um personagem chamado Jeremias narrando uma noite de são joão, sobre as danças típicas, comidas, fogueiras e algo sobre o balão dessa festa subindo. Para ele mais lindo do que um balão, era uma moda de viola chorosa, assim era os balões de são joão para os analfabetos das roças. Conversando com o leitor, contava, sentado num toquinho perto da fogueira, sobre os seus são joãos do passado, onde estava um amor antigo, uma bela moça de olhos claros. Enquanto falava dela, começava a cantar a mesma modinha de todos os anos de são joão "só quem ama", falava que toda noite arquitetava a mesma cena de se declarar para ela, contando os mínimos detalhes, mas tudo isso só passava de lembranças de uma coragem que não teve para se declarar e colocava a culpa no pai dela dizendo que, era bravo, mesmo ele querendo que a filha se casasse.
Então o conto nos mostra que se não tivermos coragem de fazer hoje, amanhã pode ser tarde demais.

Li o conto ''A Visita'' de Domingos Pellegrini. É um conto muito interessante que fala sobre vários problemas em um colégio, como: o muro arranhado, as mesas, os armários, as paredes rabiscadas, entre outros.
Ele mostra a realidade de muitas escolas que não têm uma boa estrutura, salas climatizadas, etc.

Enviado pelo Topic'it

O conto que li, fala sobre um senhor chamado Jeremias, que narrava uma noite de São João como todas as outras, com fogueiras, danças, comidas típicas tradicionais, balão e etc. Ao longo do conto, conversava com o leitor, falando sobre um antigo amor, uma moça linda de olhos claros, e sempre que falava nela, cantava sua música de sempre "só quem ama", contava os mínimos detalhes da sua declaração, mas tudo isso eram lembranças, lembranças de falta de coragem para se declarar a sua amada, e como desculpa, usava o pai dela, um homem bruto, que queria que a filha se casasse.
O conto nos mostra, que se temos algo para fazer hoje, deixar para amanhã pode ser tarde demais.

Muito bom esse conto Lyncon. A moral que esse conto nos deixa é que há pessoas que se consideram mais importantes que as outras, mas na nossa sociedade precisamos uns dos outros.
Por José Nunes

Eu li o conto o "Entendimento dos contos" de Carlos Drumond de Andrade. O conto falava sobre um rapaz que queria que uma moça contasse uma história de amor para Ele. A moça tinha acabado de concluir o mestrado de contador de histórias, e estava com a imaginação na ponta da língua. Então, ela contou toda a história e o rapaz não entendeu o significado. A ela, então, respondeu da seguinte maneira: - Nem eu, mas os contos devem ser contados, e não entendidos; exatamente como a vida. Eu achei muito interessante, pois, ele mostra que não devemos tentar questionar as coisas apenas deixarmos com que elas aconteçam.