Partilhando leituras e saberes

Alessandra Medeiros escreveu:O livro retrata o romance entre Guma, um marítimo, e Lívia, uma moça da cidade. Jorge da um destaque aos trabalhadores do porto, que são uma classe praticamente esquecida, ele trás o folclore da Bahia ao qual todos tem uma devoção muito grande por Iemanjá, ao qual os marítimos esperam a morte no mar para se tornarem esposos dela. Em quase todos os capítulos é apresentado o trecho de uma música que diz "como é doce morrer no mar", logo de ver como é forte a paixão que aqueles que moram no porto sente pelo mar. O livro apresenta o cais da Bahia e o cotidiano das mulheres casadas com os trabalhos do mar, as constantes angústias, a falta de utensílios básicos, e medo de como irão viver após a morte do marido, já que a única saída é a prostituição, já que a pobreza é visível.
Um clássico que todos deveriam ter a curiosidade de ler.
Turma: 3° "B"

Cleidiana Gomes escreveu:Li uma crónica do livro Para Gostar De Ler volume 3. Bem o nome da crónica é Na Escuridão Miserável, fala de um homem que da carona a uma negrinha de 10 anos que trabalhava na casa de uma mulher de classe alta. Ao longo do trajeto entre o jardim botânico e a praia do pinto na qual seria a parada da mesma, o homem à faz várias perguntas e a mais interessante é quando ele pergunta:
- Mas não te dão comida lá?
- Quando eu peço eles dão. Mas descontam no ordenado, mamãe disse para eu não pedir.
E antes mesmo dele parar o carro, ela saiu correndo, sumindo na escuridão miserável da Praia Do Pinto.

Eu já tive a oportunidade de ler esse texto. É muito emocionante!
Que lição você tira desse texto, Cleidiana? A situação narrada ainda acontece nos dias de hoje?

Cairon_caitano escreveu:O livro que eu li,  Memórias Póstumas de Brás Cubas é um livro bem interessante e ao mesmo tempo Louco, Por que conta a história de um cara e suas memórias após a sua morte, com um ponto de vista irônico sobre uma sociedade que é baseado como fala o próprio livro hipocrisia.

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Cairon_caitano escreveu:O livro que eu li,  Memórias Póstumas de Brás Cubas é um livro bem interessante e ao mesmo tempo Louco, Por que conta a história de um cara e suas memórias após a sua morte, com um ponto de vista irônico sobre uma sociedade que é baseado como fala o próprio livro hipocrisia.

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Cleidiana Gomes escreveu:Eliana, eu acho que o titulo é uma critica. "Na escuridão miserável" fala que nos dias de hoje é totalmente oculto esse assunto de trabalho infantil mas que ainda esta bem presente em nossa sociedade.

Cairon_caitano escreveu:O livro que eu li,  Memórias Póstumas de Brás Cubas é um livro bem interessante e ao mesmo tempo Louco, Por que conta a história de um cara e suas memórias após a sua morte, com um ponto de vista irônico sobre uma sociedade que é baseado como fala o próprio livro hipocrisia.

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Cairon_caitano escreveu:

Admin escreveu:

Cairon_caitano escreveu:O livro que eu li,  Memórias Póstumas de Brás Cubas é um livro bem interessante e ao mesmo tempo Louco, Por que conta a história de um cara e suas memórias após a sua morte, com um ponto de vista irônico sobre uma sociedade que é baseado como fala o próprio livro hipocrisia.

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Por que essa sociedade descrita no livro seria hipócrita, Cairon?  Por que fala de uma sociedade onde tem muito individualismo, cita o adultério, o próprio casamento enfim, O autor usa desse elemento presente na sociedade com uma narrativa não linear onde os comentários são marcados por um breve e sutil ironia, uma citação no livro retrata bem essa hipocrisia trazida pelo autor onde o personagem de BRAZ CUBAS faz o seguinte comentário (Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis) falo que é uma hipocrisia pelo fato de não ser um amor de verdadeiro e genuíno da parte de MARCELA mas um amor condicional onde depende de presentes, de dinheiro para se amar acredito que o autor usa desses exemplos para fazer suas críticas e expor seu pensamento, onde ele traz uma revolução literária tornando essa obra o marco inaugural do realismo no Brasil

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Admin escreveu:Madame Bovary é um livro intrigante e provocador. Considerado um dos melhores romances realistas do mundo, foi capaz de escandalizar toda a Europa ao narrar a história de um adultério feminino. Se o tema ainda hoje se torna um escândalo, imagine como seria no século XIX, quando o livro foi publicado. Nele, temos a história de Emma que acaba se apaixonando pelo recém viúvo Charles Bovary. A donzela casa-se com ele e logo mostra-se insatisfeita porque imaginava para si um amor arrebatador, daqueles que ela lia constantemente nos romances. Entretanto, ela vê em Charles apenas um homem comum, comum demais para as suas expectativas e desejos. E mesmo constituindo com ele uma família (eles têm uma filha) não há amor verdadeiro da parte dela.
Logo, Emma Bovary envolve-se em uma paixão avassaladora, mas o rapaz (Léon) vai embora antes que haja qualquer coisa entre eles. Não tarda para que ela se apaixone por outro (Rodolphe). Dessa vez, o romance se concretiza e eles passam a se encontrar às escondidas. Todo o ardor que Emma não via no seu casamento, acaba encontrando no amante. Este, por sua vez, abandona-a quando a senhora Bovary fala em fugir com ele.
Tempos depois, Léon reaparece, mais maduro e decidido. A paixão reacende e eles passam a um envolvimento amoroso. Mais um relacionamento fracassado porque Emma se endivida para viver no luxo e comprar presentes para o amante. A dívida vem à tona e o medo de que o marido descobrisse tudo a fez ingerir um veneno e morrer.
Durante muito tempo, Charles Bovary chora a morte da "devotada" e "santa" esposa, até descobrir as cartas que ela guardava dos amantes e acaba morrendo de tristeza.
A personagem de Emma, embora adúltera, é considerada uma mulher cheia de atitude, iniciativa e "dona de si".
O mais curioso no livro é que ele foi denunciado pelo conteúdo considerado "imoral" e "corruptor" da honra, dos bons costumes. O autor, Flaubert, foi processado pela Sexta Corte Correcional do Tribunal de Sena, que tratava de adultério. Nas páginas finais do livro temos escrito o julgamento do autor e a sentença final: inocentado!

[smiley]https://2img.net/i/fa/i/smiles/icon_exclaim.gif[/smiley] [smiley]https://2img.net/i/fa/i/smiles/icon_exclaim.gif[/smiley] Aos que gostam de uma história que rompe os padrões sociais, não deixem de ler "Madame Bovary"

Alessandra Medeiros escreveu:Irei ler sim, obrigada pela dica

Janaína Batista escreveu:Havana: Em busca da noite perfeita por Aluísio Azevedo Junior.
  Esse livro me chamou muito a atenção pelo seu enredo que ocorre na cidade de Havana, em Cuba, usando muitas metáforas, emoções e poesias entre as linhas de sua historia um escritor que nasceu e cresceu na cidade,  conta a sua filha, Pietra,  o dia onde  decide  fazer uma viagem pelos lugares de seu passado. Ao chegar no primeiro ponto do passeio, encontra um amigo, Amim, qual eram bem próximos  na juventude, e o mesmo decide o acompanhar de 'BICE' (como chamam as bicicletas no lugar).  
Dessa viagem saem diversas pequenas aventuras, desde lamenta-se pela perda da sua amada, Giulia, embriagar-se na estrada, jurar que vira algo na passagem pelo cemitério local a noite,  encontrar-se com uma senhora que lê mãos e pular ao rio com sua Bice abandonando seu amigo com a vidente, fugir de motoqueiros que o perseguiam em uma ponte aos pedaços, ate  descer de barquinhos de balanço por  Barreira negra que o leva a uma Pequena festa ao som da radio local e que oferece aguardente, onde  cambaleando conhece uma mulher  qual a nomei Yelena, os dois dançam, se tocam, se beijam escrevem seus nomes na areia e juram que nunca vão se apagar, com adeus sem vontade retorna a festa e acompanha-se de outros tonteados e começam jogar conversa fora, a essas horas Pietra já esta dormindo as balanços guiados pelo pai, e ele sem perceber o chegar da madrugada, cai de sono ali mesmo perto da filha, pensando nas suas amadas perdidas,.
Acorda lembrando da noite perfeita contada anteriormente, sendo trazido de  volta pelos abraços de Pietra pela casa, sem esperar ouve estalos, ferro, madeira e troços desmoronando, gritos da mãe (Marie) de Pietra e por extinto empurra a pequena para longe do perigo, tal ato que o pós totalmente em foco da avalanche, onde só consegue ver o rosto de Pietra e Marie sendo levados para serem cuidadas ,apos horas de espera por socorro e ate com chegada de seu amigo Amim, com uma pegada poética e sentimentalista da adeus vagarosamente a este mundo.

Parte que mais gostei: "Sou um adolescente aventureiro, com as pernas tremidas, desajeitado. Yelena parece saber de tudo e muito mais. Ela é mulher. Eu, apenas um garoto. Sempre garoto, em qualquer idade. Garotos nunca dizem não. Em seus olhos  e seus olhares, conformam-se milhares de tentações."

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Admin escreveu:       Madame Bovary é um livro intrigante e provocador. Considerado um dos melhores romances realistas do mundo, foi capaz de escandalizar toda a Europa ao narrar a história de um adultério feminino. Se o tema ainda hoje se torna um escândalo, imagine como seria no século XIX, quando o livro foi publicado. Nele, temos a história de Emma que acaba se apaixonando pelo recém viúvo Charles Bovary. A donzela casa-se com ele e logo mostra-se insatisfeita porque imaginava para si um amor arrebatador, daqueles que ela lia constantemente nos romances. Entretanto, ela vê em Charles apenas um homem comum, comum demais para as suas expectativas e desejos. E mesmo constituindo com ele uma família (eles têm uma filha) não há amor verdadeiro da parte dela.
     Logo, Emma Bovary envolve-se em uma paixão avassaladora, mas o rapaz (Léon) vai embora antes que haja qualquer coisa entre eles. Não tarda para que ela se apaixone por outro (Rodolphe). Dessa vez, o romance se concretiza e eles passam a se encontrar às escondidas. Todo o ardor que Emma não via no seu casamento, acaba encontrando no amante. Este, por sua vez, abandona-a quando a senhora Bovary fala em fugir com ele.
     Tempos depois, Léon reaparece, mais maduro e decidido. A paixão reacende e eles passam a um envolvimento amoroso. Mais um relacionamento fracassado porque Emma se endivida para viver no luxo e comprar presentes para o amante. A dívida vem à tona e o medo de que o marido descobrisse tudo a fez ingerir um veneno e morrer.
     Durante muito tempo, Charles Bovary chora a morte da "devotada" e "santa" esposa, até descobrir as cartas que ela guardava dos amantes e acaba morrendo de tristeza.
     A personagem de Emma, embora adúltera, é considerada uma mulher cheia de atitude, iniciativa e "dona de si".
     O mais curioso no livro é que ele foi denunciado pelo conteúdo considerado "imoral" e "corruptor" da honra, dos bons costumes. O autor, Flaubert, foi processado pela Sexta Corte Correcional do Tribunal de Sena, que tratava de adultério. Nas páginas finais do livro temos escrito o julgamento do autor e a sentença final: inocentado!

          Aos que gostam de uma história que rompe os padrões sociais, não deixem de ler "Madame Bovary"

         Elianne e colegas, o que me fez refletir sobre a resenha do livro, que inclusive quero muito ler e conhecer mais detalhadamente o drama amoroso da sra. Bovary, é o quanto ainda hoje, dois séculos depois da publicação do livro, há realidade de mulheres que não foge do contexto. Não digo em relação a infidelidade para com o seu parceiro, porém sim, a decepção que se tem ao ingressar em um casamento que não é avassalador, como em conto de fadas.
        A personagem torna-se logo insatisfeita, justamente por isso, não viver com o seu marido o que ela lia em seus livros de romances. Todavia, sabemos que ficções são criadas para que imaginemos exatamente o que, (eu penso), não conseguimos viver: a idealização do tudo.
        Não li o livro, entretanto, percebo que Sra. Bovary mesmo desapontada com o casamento, não desiste de viver o "ideal" de um amor. Procurando o perfeito junto aos seus amantes. Você percebe a questão? insistimos em coisas novas ao invés de só melhorarmos o que já possuímos . Sem contar o desfecho, onde os dois acabam insatisfeitos e mortos.  

Athyrsonn Mathaeus escreveu:Vou falar de uma crônica que o altor é: Carlos Eduardo Novaes.
A crônica se chama: No País do Futebol
   Como estamos no período da copa nada melhor que mostrar as emoções e vibrações da massa brasileira em um jogo da nossa seleção!
   Começa onde um homem chega em uma loja de eletrodomésticos e pergunta ao vendedor em quais dos 8 televisores iria passar o jogo do Brasil. O vendedor fala a ele que qualquer um, então botou uma televisão enfrente a porta da loja, assim ele sentou-se ao lado de uma morfada e esperou o jogo começar. Ao passar do tempo chega um mendigo ao seu lado e fala " Ei ei, esse ponto aí é meu"...Ele muito tranquilo o respondeu, "Não vou pedir esmola, estou esperando começar o jogo". Conversa vai conversa vem o mendigo ofereceu sua casa com sua televisão para o homem assistir, e o homem não aceitou e chamou para que ele se junta-se a ele que ele estava esperando uns amigos. Aos poucos ia aumentando os espectadores, vagabundos, operários e vendedores entre outros... Quando começa o jogo as vibrações, emoções, e muita agonia  flui em todo vapor. Sem esperar chega um consumidor atrás de comprar uma televisão, com muita luta ele consegue passar pelo meio de umas 200 pessoas que estavam ali assistindo o jogo. Ao entrar na loja somente o gerente lá dentro, o gerente lhe pergunta, "Quer algo? Ele responde: Sim. Um televisor! O gerente já muito esperto, diz temos um bom, modelo tal e tal, tão bom que tem vários espectadores ali em sua frente. Ele controla emoções, vibrações e muito mais... O cliente fica satisfeito e diz que vai levar aquela televisão, então o gerente manda ele ir pegá-la...Ele sem gostar muito de futebol, sem ligar pra nada, foi e desligou a televisão! "O que aconteceu depois eu deixo por conta da imaginação de vocês...
Turma: 3° "B"